Defensivos agrícolas
Prof. Francisco Toledo
Agrotóxicos são produtos químicos utilizados na agricultura com o objetivo de combater pragas e organismos patógenos que possam comprometer a produção agrícola e oferecer riscos às populações e ao ambiente. Eles são classificados de acordo com as pragas que defendem e alguns exemplos são: bactericidas, herbicidas, nematicidas, fungicidas, inseticidas, acaricidas.
Algumas das vantagens são o controle de pragas, uma maior variedade e qualidade de frutas e vegetais, aumento considerável na produção de alimentos e geração de empregos no campo. Conforme prevê a FAO, órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a população mundial atual, de 6,5 bilhões, será de 8 bilhões em 2025. Não somente haverá mais pessoas, como precisará melhorar a dieta alimentar. A disponibilidade de terras aráveis é restrita na maioria dos países; ao mesmo tempo, é cada vez maior o apelo mundial para a preservação dos recursos naturais; portanto, as populações necessitam mais alimentos, sem aumentos de áreas de cultivo. Os defensivos agrícolas são fundamentais para os agricultores melhorarem a produtividade e a qualidade dos alimentos, fibras e os vegetais utilizados como fontes renováveis de energia. Portanto, trata-se de uma tecnologia imprescindível para a humanidade superar os desafios socioambientais que se apresentam.
Especialistas desconhecem evidências científicas de que, quando usados apropriadamente, os defensivos agrícolas causem efeito negativo à saúde, tanto dos agricultores quanto dos consumidores. As quantidades residuais em alimentos são insignificantes, tanto que são analisadas em PPM, isto é, Partes Por Milhão. Portanto, são centenas de vezes menores do que as quantidades de outras substâncias não testadas, químicas e orgânicas, que as pessoas consomem regularmente. Todo alimento deve ser consumido com segurança. Por exemplo, a vitamina D, a qual em pequenas quantidades