Deet
Mexilhões Perna perna (Linnaeus, 1758).
Marina Victoretti Silva; José Roberto Rogero e Sizue Ota Rogero
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Estudos recentes têm identificado a presença de diversos poluentes emergentes em ambientes aquáticos. Tais compostos têm sido foco de estudos de monitoramento ambiental devido ao possível potencial tóxico. O composto Dietiltoluamida (DEET) é o princípio ativo mais utilizado em repelentes de mosquitos.
Resíduos de DEET têm sido encontrados em águas subterrâneas, águas residuais, continentais e marinhas e até mesmo em águas que já passaram por tratamento convencional, o que mostra sua propriedade móvel e persistente [1,2].
De acordo com International Mussel Watch
Committee [3], mexilhões e outros organismos bivalves vêm sendo empregados como organismos sentinelas apropriados para estudos de monitoramento da qualidade ambiental em áreas costeiras, em função de apresentarem hábitos sedentários, valor comercial e habilidade de bioconcentrar poluentes presentes na água e sedimento [4].
Foram realizados ensaios para determinação da dose letal 50% dos organismos expostos ao DEET nas seguintes concentrações: 75; 150 e 300 mg.L-1 durante 72h, utilizando 5 organismos em cada concentração.
O ensaio preliminar de citotoxicidade do
DEET em mexilhões pelo método do tempo de retenção do corante vermelho neutro foi realizado de acordo com o procedimento descrito por Lowe et al. [5]. As concentrações do DEET foram: 0; 0,0001;
0,001 e 0,02 mg.L-1, utilizando 5 organismos em cada, com exposição de 72h.
OBJETIVO
Avaliar a citotoxicidade do repelente DEET em mexilhões Perna perna pelo método do tempo de retenção do corante vermelho neutro. RESULTADOS
Com os resultados da taxa de mortalidade dos mexilhões foi traçada uma curva em função da concentração de DEET, onde foi possível obter a DL50 (concentração do
DEET que causou a morte de 50% dos