O termo "Deep Web" (traduzido para o português como "internet profunda") é denominado desta forma justamente pela amplitude de seu conteúdo. Os estudiosos do assunto comparam o mundo cibernético com um iceberg: os sites que os indivíduos possuem acesso sem dificuldades estão situados em uma pequena parte da rede conhecida como "surface", a superfície do suposto iceberg, enquanto a enorme área que fica submersa, "profunda" (daí a palavra "deep"), guarda os piores segredos que a humanidade já viu. Esta parte oculta, por sua vez, não é indexada, ou seja, listada pelos sites de pesquisa normais, como o Google. Logo conclui-se que o acesso ao seu conteúdo, que será futuramente discutido, não é simples. Anteriormente composta por um grupo dito "restrito", a Deep Web era acessada por pessoas que, por alguma razão, sentem prazer ao assistir vídeos de torturas com humanos ou animais, pornografia infantil, sexo com mortos, entre outros. Porém, depois que o termo passou a ser mais popularizado entre os indivíduos, a maior parte que acessa tais conteúdos atualmente o faz por mera curiosidade. Gerou também grande interesse no público jovem por vender drogas ilícitas, entre as mais famosas: cannabis (maconha), MDMA (êxtase), metafetamina, heroína e LSD. Para entrar em contato com a parte oculta da web, ao contrário do que se acredita, não é necessário um grande conhecimento de informática e nem que a pessoa que o faz seja hacker (indivíduo que se dedica, com intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos de dispositivos). Deve-se, em primeiro lugar, baixar um navegador conhecido como "TOR", associado à palavra "onion", ou cebola em português, que garantirá o anonimato durante todo o acesso. Caso isto não seja feito, o endereço único do computador, conhecido como IP, será detectado e isto poderá acionar autoridades, o que pode levar o indivíduo a possuir problemas futuros. O navegador é conhecido como "cebola" pois funciona como uma: dividido em