Todos Pela Educação
As manifestações que tomaram as ruas, avenidas e rodovias de todo o Brasil nas últimas semanas trouxeram à tona a insatisfação da população com a qualidade de grande parte dos serviços públicos prestados no País. A Educação pública não ficou de fora das motivações. Foi comum encontrar, entre palavras de ordem, cartazes e faixas, pedidos por melhorias na infraestrutura das escolas, nos níveis de aprendizagem e na valorização dos educadores. Para saber a opinião e o posicionamento dos professores das redes públicas de ensino em relação à onda de manifestações, o Todos Pela Educação ouviu entidades, associações e sindicatos que os representam.
A opinião geral é unânime: os protestos são positivos e geraram nova energia política e cidadã para a sociedade brasileira. “As manifestações são absolutamente justas. Temos um problema coletivo nos serviços públicos prestados pelos municípios, estados e governo federal. É o que ocorre com a Educação, que se divide nessas três esferas”, pontua
Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
(CNTE). “Acredito que os professores de todo o Brasil estão vendo tudo isso dessa maneira. A democracia representativa não basta: é preciso que se ouça a sociedade."
Leão afirma que algumas conquistas, frutos das mobilizações recentes, já podem ser destacadas. “No caso dos royalties para a Educação, vemos que o processo foi apressado. A tendência é de que o PNE (Plano Nacional de Educação) também seja pautado rapidamente. No entanto, um debate aligeirado não resolve – o plano não pode ser votado de qualquer jeito”, completa.
Em nota pública, a CNTE declarou que se solidariza com “a pauta justa e urgente apresentada pela maioria dos integrantes desses movimentos de protesto”. A entidade também repudia atos de vandalismo, violência, saques e depredações ao patrimônio público (para ler a nota, clique aqui).
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de