Decomposição de Resíduos de Pescado no Solo

DECOMPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DE PESCADO NO SOLO
EVELINE ARAUJO RODRIGUES1; JAQUELINE COLVARA DE ALMEIDA2; KÁSSIA
REGINA BAZZO2; MAURIZIO SILVEIRA QUADRO²; AMAURI ANTUNES
BARCELOS² ROBSON ANDREAZZA3
Federal de Pelotas – [e-mail]
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3Universidade Federal de Pelotas – [e-mail]
1Universidade

2Universidade

1. INTRODUÇÃO

A geração de resíduos está presente em praticamente todas as atividades econômicas porém dependendo da forma de gerenciamento destes resíduos pode haver efeitos prejudiciais ao meio ambiente. Entre as diversas atividades econômicas que normalmente geram grandes quantidades de resíduos, destaca-se a Pesca. Atividade milenar que, ainda hoje, é de considerável importância em todo o mundo, por ser fonte geradora de alimentos, emprego e renda para vários segmentos econômicos (BENTO e BEMVENUTI, 2008).
A disposição indiscriminada dos resíduos de pescado no solo ou na água pode resultar em uma série de consequências negativas ao meio ambiente e a saúde humana. O processo físico-químico de decomposição dos resíduos orgânicos, se não controlados de forma correta, produz líquidos percolados caracterizados por uma elevada DBO, também conhecidos como chorume, o qual contamina os recursos hídricos e quando infiltrado no solo, também contamina o solo e as águas subterrâneas. No ar, a decomposição anaeróbia das frações orgânicas dos resíduos, libera compostos poluentes e gases de amônia, enxofre, gás carbônico, entre outros.
Por outro lado, os resíduos orgânicos produzidos durante o processo produtivo do pescado são constituídos de matéria-prima de alta qualidade, os quais podem ser utilizados para a elaboração de diversos subprodutos.
De acordo com Martins, S. (2011) o resíduo do beneficiamento do pescado é toda a fração que não é aproveitada, por conta das limitações mercadológicas e tecnológicas, mas que contém características químicas semelhantes às da