Declaração dos direitos da virginia
Introdução
Breve histórico
Antes da Independência, os EUA eram formados por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.
Essas colônias inglesas na América do Norte dividiam-se em três grandes grupos, o norte, o centro e o sul, esse último composto por quatro colônias: Maryland, Carolinas, Geórgia e Virgínia, sendo esta, a mais antiga colônia inglesa em território americano, fundada em 1606. Era uma colônia de excelsas propriedades, voltada ao cultivo de produtos agrícolas direcionados à exportação, principalmente o tabaco. De modo geral, as colônias do sul sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
Mapa das Treze Colônias britânicas na América do Norte
Inicialmente, os ingleses colonizaram a parte leste do país, o que corresponde ao litoral que é banhado pelo oceano Atlântico. Logo depois a parte central foi colonizada pela França e a parte sudeste e sudoeste pela Espanha.
Em 1584, a rainha Elizabeth I da Inglaterra deu permissão a Walter Raleigh para que este explorasse e colonizasse a região que atualmente constitui a Virgínia. Em nome da rainha, Raleigh fez algumas explorações na costa americana, e reivindicou a região que estende-se desde a Carolina do Sul até o Maine para o Reino Unido. Em homenagem à rainha Elizabeth, também conhecida como "Rainha Virgem", Raleigh nomeou esta imensa área, que posteriormente desenvolveria-se em doze distintas colônias, com o nome Virginia. Porém, Raleigh falhou em seus esforços em colonizar a região, em