A pré-história inicia-se com a aquisição da posição ereta por parte do hominídeo que evolui desde Australopithecus, Pitecanthropus, homem Neanderthal até o Homo sapiens que já apresenta características atuais: Possui linguagem, vive da caça, é nômade, educa seus “fihotes”, é artista (naturalista e animalista), dotado de cultos e crenças e vive dentro da “mentalidade primitiva”. Nesta fase a educação do jovem é fundamental para a sobrevivência do grupo, através da transmissão e do desenvolvimento da cultura. O homem primitivo ensina ou aprende por meio da imitação, o uso das armas, a caça, a colheita o uso da linguagem o culto aos mortos, as técnicas de transformação e domínio do meio ambiente etc. A cultura primitiva atribui a educação um papel social determinante. Com o surgimento do neolítico, assiste-se a uma revolução cultural educativa, nascem às primeiras civilizações agrícolas, cria-se a divisão do trabalho entre homem/mulher e um domínio do homem sobre a mulher. Nasce também uma arte com função mágica e educativa ao mesmo tempo. As coletividades deixam de ser nômades e passam a fixarem-se em torno da casa, de campos, dos pastos, da colônia e do santuário. É nessa fase que é fixado o papel-chave da família na reprodução das infraestruturas culturais. Com o advento das grandes sociedades hidráulicas no oriente, mais precisamente China e Índia tem-se início a história de povos, Estados, culturas e tradições. São sociedades ligadas à cultura dos vegetais que se transformam em sociedades comercias, organizadas em torno do intercâmbio de mercadorias. Essa cultura diviniza a natureza. Quanto à educação, apesar de ainda acontecer através da transmissão da tradição e aprendizagem por imitação tornando-se cada vez mais independente desse modo e redefine-se como processo de aprendizagem e transformação ao mesmo tempo.