De Marti a Fidel: A revolução Cubana e a América Latina- Cap 9
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR
Disciplina: América III
Professor: Rafael Alonso
Aluna: Mayara Celestino de Souza
De Marti a Fidel: A Revolução Cubana e a América Latina - Capítulo 9
No início do capítulo, o autor comenta sobre a posição dos Estados Unidos frente a Revolução Cubana e seus propósitos. Kennedy diz que não é contrário a revolução, mas se sentiu traído por Fidel Castro, por levar Cuba ao comunismo. Dentro desse quadro, pouco antes da eleição para presidente nos Estados Unidos, as Forças do Exército norte americanos já treinavam no solo da Guatemala, o ataque à Cuba. A presença das forças militares norte-americanas na Guatemala, configuraram por parte da população, descontentamento, gerando um conflito que foi abafado facilmente pelos EUA. Os EUA foram obrigados a romper diplomaticamente com Cuba, uma vez que “não mais havia cidadãos americanos e interesses a proteger, incompatível com as pressões internas e externas necessárias à derrubada do governo revolucionário” (P.288), além do próprio discurso de Fidel Castro que acusava “a embaixada dos Estados Unidos em Havana de constituir um centro de subversão e espionagem e exigiu a redução de seus funcionários, da ordem de algumas dezenas, para apenas 11, número equivalente ao que a embaixada de Cuba mantinha em Washington”(P. 288). Kennedy havia assumido a presidência dos EUA pouco depois do rompimento com Cuba. Nessa altura o complô dos Estados Unidos com a máfia para matar Fidel já estava em andamento. Kennedy não tinha certeza sobre a melhor forma de conduzir esse conflito, solicitando “a avaliação do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas” (P. 289). Kennedy decidira “que a participação dos Estados Unidos na invasão de Cuba limitar-se-ia a recrutar, financiar, treinar e instruir os adversários de Castro, motivo pelo qual determinou a revisão do plano elaborado pela CIA, autorizando apenas a formação de uma pequena junta de líderes anti-