De Marti a Fidel : A revolução Cubana e a América Latina cap 10

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

Disciplina: América III
Professor: Rafael Alonso
Aluna: Mayara Celestino de Souza

De Marti a Fidel: A Revolução Cubana e a América Latina - Capítulo 10

O autor inicia o capítulo com o discurso de Fidel Castro comparando os bombardeios no território cubano com o bombardeio de Pearl Habor pelos japoneses na Segunda Grande Guerra, designando-o de traiçoeiro. Fidel Castro fala também que os EUA não aceitaram que Cuba tivesse feito uma revolução socialista de baixo do seu nariz. Ao pronunciar pela primeira vez o caráter socialista da revolução, Fidel almejava persuadir a União Soviética a apoiá-la, caso uma guerra contra os Estados Unidos se efetiva-se. Outro fator que autor chama atenção foi o modo pelo qual Fidel chegou ao poder, que ao contrário do que os principais representantes das correntes socialistas como Stalin, Mao Zedong e Kruchev denominavam como marxismo-lenismo. A revolução teve exito através da formação de guerrilheiros, de origem, em sua maioria, da classe média. “ […] no curso da guerra de guerrilhas, passaram a incorporar ao Exército Rebelde camponeses e trabalhadores rurais, os gajiros, em benefícios dos quais realizaram a reforma agrária” (P. 331). Ressalta também, que para os socialistas da União Soviética, Cuba não tinha condições de uma fazer uma revolução, pois não tinha a classe operária latente. Sua revolução teria como propósito apenas uma reforma agrária e democrática. Che Guevara, assumiu o Departamento de Indústria do INRA, tencionando industrializar Cuba com o financiamento da União Soviética. Um dos problemas encontrados por Che e Fidel foi a ideologia dos países socialistas em ter um socialismo oriundo da ditadura do proletariado. Che não concordava com esse pensamento, analisando que no caso de Cuba, por ser atrasada em relação a alguns países da América Latina, tinha condições de fazer uma revolução (como aconteceu) através da insurreição. Fidel