Instrumentalidade do Serviço Social
Textos base:
CARVALHO, Maria do Carmo Brant de; NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 6ª ed. São Paulo. Cortez. 2005. p. 23 a 62.
NETTO, José Paulo. Para a crítica da vida cotidiana. In: CARVALHO, Maria do Carmo Brant de; NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 6ª ed. São Paulo. Cortez. 2005. p. 64 a 93.
1 A partir da leitura do texto de Carvalho (2005), explique as principais ideias sobre a vida cotidiana e a contribuição desse debate para o Serviço Social.
A vida cotidiana é o que fazemos no dia-a-dia, como uma atividade mecânica do que se faz conscientemente. Ela se distingue em seu ritmo e regularidade, modificando-se de acordo com a época histórica. É na vida que o indivíduo se reproduz diretamente e indiretamente a totalidade social.
Apesar de não ter sido objeto de estudos e investigações por parte do Serviço Social, a vida cotidiana é uma questão fundamental. Pois é nela que consolida, se perpetuam ou se transformam as condições de vida mais amplas e complexas das relações sociais de reprodução e dominação. É na vida cotidiana que o Serviço Social deve buscar a totalidade, pois é na totalidade que encontra se processam muitas das mediações entre o particular e o global, entre o singular e o coletivo.
2 Explique a frase abaixo:
[...] a vida cotidiana, portanto, se insere na história, se modifica as relações sociais. Mas a direção destas modificações depende estritamente da consciência que os homens portam sua “essência” e dos valores presentes ou não ao seu desenvolvimento. (Carvalho, 2005, p.29)
A vida cotidiana está intrinsecamente ligada à história, pois à medida que essa vida cotidiana se modifica, acarreta modificações nas relações sociais, nas quais os homens estão inseridos. No entanto, as modificações dependem da consciência dos homens, por serem portadores da objetividade social. 3 O cotidiano consubstancia como nível de reprodução do indivíduo, ao