De caçador a caça
Esta narrativa, eu li no site: http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2011/10/de-cacador-caca.html
Como as mulheres do passado, agora são eles que se ruborizam diante de uma investida. Dê WALCYR CARRASCO
Ele narra:
Estou em um restaurante com uma amiga. Jantamos. Ela faz questão de pagar a conta.
Sorri e diz:
– Vamos para meu apartamento?
Engasgo com o cafezinho. Já passou da meia-noite. Em nosso relacionamento, nunca houve a insinuação de outro tipo de interesse. Pelo menos não da minha parte. Se houve da dela, não notei. E, agora, estou na mesa corado como a protagonista de uma história romântica.
Balbucio:
– Bem... sabe, é que tenho de acordar cedo.
Sinto-me constrangido. Sou do tempo em que se convidava a garota para ir em casa “ouvir discos”. Às vezes nem havia aparelho de som, mas o código era esse. Agora tudo mudou. A mulher não só descobriu o sexo casual. Também aprendeu a dar cantada. E se permite um comportamento que já foi caracteristicamente masculino. Em resumo: quando quer, vai à luta. Sem meias palavras. Um carioca bonitão, ex-modelo contou que outro dia uma garota passou por ele na rua e elogiou:
– Que bumbum bonito!
O rapaz levou um susto. Secularmente, eram só os homens que assobiavam e mexiam com o sexo oposto. As mulheres morriam de vergonha e fingiam não ouvir. Conheço um personal trainer que ouve confissões íntimas de algumas alunas. As liberadas discutem performances e... tamanhos! De fato, a liberação feminina saiu do universo das teses feministas para instalar-se no dia a dia. E principalmente na noite. Outro dia um amigo estava numa balada. Perguntou onde era a saída para uma garota. Ela retrucou:
– Já vai?
– Estou indo sim.
– Que pena!
Ele ficou.
O fenômeno também chegou às livrarias. Recentemente deparei com uma coleção de sexo voltada para o prazer feminino. Kama sutra para a mulher, de Alicia Gallotti, é um dos títulos.
Alguns conselhos:
“O ideal é que a mulher exponha abertamente o que