David
Ricardo foi o terceiro de 17 filhos de imigrantes judeus vindos da Holanda, foi educado para os negócios de corretagem de ações de seu pai, onde ingressou aos 14 anos. Aos 21 se casou com uma mulher protestante e abandonou suas crenças judaicas, fato que desenvolveu uma briga familiar com seu pai, mesmo que os dois se reconciliassem mais tarde. Aproveitando o fato de conhecer e ter a confiança de alguns banqueiros, ainda muito jovem ingressou no mercado de ações por conta própria. Pouco tempo depois já acumulou mais riqueza que seu pai e aos 43 anos decidiu se aposentar, embora tenha continuado a cuidar de seus negócios até o seu falecimento aos 51 anos.
Afirmava ter conseguido toda sua riqueza ao observar que as pessoas exageravam na ocorrência de determinados acontecimentos. Se havia razão para o aumento do preço de algumas ações, ele comprava por ter certeza que um aumento irracional ocorreria e vendia antes de entrarem em decadência.
Ricardo creditou seu sucesso ao fato de nunca reter ações por muito tempo, sempre que o preço de suas ações subia, ele as vendia rapidamente. Sua reputação como especulador o tornou uma referencia a ser seguida, se ele comprasse ações, outros também compravam.
Normalmente defendia politicas que podiam ir contra seus interesses pessoais, ele era contra os gastos excessivos do Banco da Inglaterra mesmo sendo acionista, propôs teorias que desfavoreciam os proprietários de terras mesmo ele sendo um deles. Defendeu o imposto sobre o capital a fim de liquidar a divida nacional. Era também a favor do voto secreto e da liberdade religiosa.
Sem nenhuma educação formal após os 14 anos, estudou a economia política por muito tempo. Aos 27 anos conheceu o livro The wealth of nations de Smith e isso que lhe fez focar na economia. Seu primeiro trabalho só apareceu numa carta publicada a um jornal 10 anos mais tarde