david
Contexto histórico:
A teoria do valor de troca e os preços relativos:
Valor de troca das mercadorias pode ser medido de duas formas:
a) Escassez: trabalhos não reproduzíveis. Ex: obras de arte, livros e objetos raros.
b) Quantidade de trabalho exigida para obtê-las: para Ricardo a maioria das mercadorias são reproduzíveis, sob condições de competitividade no caso das economias desenvolvidas, então o que determina o valor da mercadoria é o tempo necessário para produzi-la. Neste tempo de trabalho se inclui o trabalho na matéria-prima e nos bens de capital. É a chamada Teoria do Valor Trabalho.
Critica recebida por Ricardo:
As indústrias têm características diferenciadas, em termos de diferencial capital-trabalho, qualidade da mão de obra e salários, lucros e rendas.
Análise de Ricardo:
a) Diferencial capital-trabalho: uma mercadoria será vendida por um valor maior do que o seu tempo de trabalho se mais do que o seu capital médio for investido na sua produção. Não é o valor absoluto que conta, mas o valor relativo.
b) Diferença na qualidade da mão de obra: um trabalhador do tipo A (com maior qualidade) equivale a dois do tipo B (menos qualificado). Então, o valor relativo da troca é o mesmo.
c) Salários, lucros e renda: trabalhadores mais eficientes recebem salários maiores, mas, a sua produção é maior. Não alteram o valor da mercadoria. Salários maiores podem reduzir o lucro do fabricante, mas, não o preço do bem. Quanto à renda, para Ricardo esta não influencia o preço do bem. Os preços dos bens é que determinam a renda.
Os preços relativos/mercado:
O trabalho é base do valor das mercadorias, mas, os preços de mercado desviam o valor natural ou do valor trabalho, pelas flutuações da oferta e da demanda. Isto no curto prazo porque no longo prazo os valores dependem dos custos reais de produção.
A distribuição de renda:
Salários: Têm preço natural (subsistência) e o de mercado (determinado