Datação Geológica
GEOLOGIA PARA ENGENHARIA – PROF. LUIZ MAURÍCIO
DATAÇÃO GEOLÓGICA: RELATIVA E ABSOLUTA
MACAÉ/RJ, 01/2014
Tempo Geológico
Uma das perguntas que os geólogos mais ouvem é sobre como eles sabem que uma rocha tem tantos milhões (ou bilhões de anos). Se para um leigo já é difícil imaginar o que seja um milhão de anos, muito mais intrigante é saber que se pode determinar que uma pedra formou-se tanto tempo atrás ou que a Terra tem 4,54 bilhões de anos de idade. Para quem está acostumado a medir o tempo em horas, minutos e segundos, ou em dias, semanas, meses e anos, raramente séculos, um milhão de anos é algo realmente muito abstrato. Quanto a isso, porém, nada podemos fazer. Essa é a unidade de tempo que se usa em Geo-cronologia, que é o estudo da idade da Terra e das rochas que formam sua crosta. Assim como o astrônomo está habituado a falar em milhões de quilômetros, o geólogo fala rotineiramente em milhões de anos. E se isso mostra como somos, no universo, como um grãozinho de areia num vasto deserto, Vamos exercitar nossa humildade e lembrar que nosso planeta é muito maior e mais antigo que nós e que por isso ele deve merecer todo respeito e cuidado de nossa parte, dessa forma pode-se falar de Idade Relativa e Idade Absoluta.
Princípio da superposição – Em uma sequência de camadas de rocha não deformadas, cada camada é mais jovem do que aquelas que estão abaixo dela e mais antigas do que as que estão acima. Esse princípio é tão óbvio e tão aceito cientificamente que alguns autores o chamam de lei, não de princípio.
As rochas sedimentares formam-se pela deposição de sedimentos (cascalho, areia, argila, etc.) ao longo do tempo, trazidos por agentes transportadores como as águas de um rio, o vento e geleiras, entre outros. Esse material vai sendo empilhado e naturalmente quanto mais embaixo ele estiver na pilha mais antigo ele é. Isso vale também para a lava vulcânica, que forma pilhas de até