Darwin
Entre os seres vivos e o meio em que vivem há um ajuste, uma harmonia fundamental para a sobrevivência. O flamingo rosa, por exemplo, abaixa a cabeça até o solo alagadiço em que vive para buscar ali seu alimento; os beija-flores, com seus longos bicos, estão adaptados à coleta do néctar contido nas flores tubulosas que visitam. Darwin e Lamarck, Ambos defendiam a evolução. A ideia de que o ser vivo é adaptado ao ambiente em que vive é comum no nosso dia-a-dia. A nossa mão tem o polegar opositor, porque ele facilita o manuseio das ferramentas. Desde a Grécia antiga se aceitava e se pensa no conceito do ser vivo se adaptar ao meio. Com o advento do Cristianismo, se aceitou que as espécies teriam sido criadas tal qual se parecem hoje: fixas e imutáveis. Então, apareceram pensadores e cientistas dizendo o contrário: que as espécies estariam em constante mudança, em uma resposta a adaptação ao meio em que vivem. LAMARCK E OS PESCOÇOS DAS GIRAFAS- Jean Baptiste Lamarck propôs que uma grande mudança no meio ambiente provocaria a necessidade das espécies mudarem. Seu exemplo mais vivo em nossas memórias seria das Girafas. Como no ambiente onde viviam as Girafas (que tinham pescoço bem curto), as árvores teriam somente as folhas no alto, os pescoços das girafas cresceram para que elas alcançassem as folhas mais altas. Era como se o animal tivesse a necessidade de mudar o seu órgão. O ambiente teria o poder de alterar o ser vivo, diretamente. E essa mudança passaria de geração para geração. Lamarck pensou em duas leis. A Primeira Lei ficou conhecida como Uso e Desuso, que versava sobre as necessidades novas e os novos hábitos dos seres vivem com a mudança no meio ambiente. Com esses novos hábitos, o ser vivo passava o usar mais um órgão, que se desenvolvia mais e menos outro, que atrofiava. Na Segunda Lei, Lamarck disse que essas novas características passariam para as novas gerações- Lei da Herança dos Caracteres Adquiridos. Ou seja: nas