darcy ribeiro e o povo brasileiro
O inicio do filme se dá com o conto da povoação do litoral pelos índigenas e da forma como utilizavam a natureza sobrevivência.
Dividiam tribos em os que eram adeptos às guerras e festas e, cultivavam a vida após a morte celebrando com festas e danças o desencarne. Viviam a vida no dia a dia cordialmente, sem conflitos dentro da comunidade, aprendendo através dos ensinamentos dos mais velhos. Tinham liberdade plena, tanto sexual (relações hetero ou homo), havendo ainda a liberdade para dissolução do casamento.
As atividades laborais eram exercidas e ou divididas sem preconceito entre homens e mulheres. Ficando com os homens a arte da criação de peças como artefatos, canoas, a defesa da aldeia, a caça. E com as mulheres as demais atividades braçais.
No campo do conhecimento a todos era ensinado de forma igual. Assim como a terra era um bem de todos. O “maioral” dos índios era um líder que dominava pela igualdade não pela imposição de ordens ou pelo medo.
A vida social existia através da dança e o vinho estava muito presente. Na guerra o perdedor era feito escravo somente com um toque no ombro e este era assassinado de forma brutal perante todos. No filme fica claro um ritual “macabro” normal para seu tempo e cultura. Todos comem o assassinado, com exceção do matador.
O vídeo faz um paralelo entre as tribos africanas e a exploração dos metais. Acreditam em um SER supremo, com vínculo supremo, cada tribo tinha seu Deus, reverenciando os antepassados e se integrando com a natureza de maneira muito respeitosa e ainda este Deus tinha poder sobre as terras.
A exploração e escravidão dos negros é evidente como a coisificação do humano pela mão de obra e sua herança cultural nos pontos onde havia maior concentração deles no Brasil através do cultivo de açúcar e todo medievo dos costumes trazido para o engenho, bem como, suas heranças culinárias, religiosas.
Uma das últimas partes do vídeo refere as razões do afastamento do gado