economia
Martin Luther King Jr foi um pastor batista e um dos mais importantes líderes ativistas na luta a favor dos direitos civis dos negros na século XX. Em meio a sociedade extremamente discriminatória nos Estados Unidos dos anos 50, onde a segregação era institucionalizada, surgiu a figura do pastor que pregava discursos de igualdade e pacifismo. Em meados dos anos 50, vigorava a segregação racial contra os negros nos EUA. As elites brancas alegavam que os negros deviam viver separadamente, frequentando lugares específicos para eles: havia escolas apenas para negros, assim como restaurantes e bares. Em espaços comuns como transportes, banheiros públicos e praças, haviam lugares separados para os negros. Em alguns estados sulistas, os mais conservadores, os brancos criavam dificuldades para os negros exercerem seus direitos políticos. Em 1954, a Suprema Corte dos EUA reconheceu que os governos estaduais garantiam melhores recursos às escolas para crianças brancas do que para as escolas de negros. Assim, os juízes tiveram que declarar a inconstitucionalidade da segregação nas escolas e todas as crianças poderiam frequentar qualquer escola, independente da sua cor. Naquele mesmo ano, Martin Luther King foi nomeado pastor de uma igreja Batista na cidade de Montgomery, estado do Alabama. Luther king tinha terminado sua pós-graduação com tese sobre o movimento de resistência pacífica na Índia liderado por Mahatma Gandhi, tirando daí sua inspiração e seus ideais pacifistas. O pastor já tinha se tornado o maior defensor dos direitos da população negra quando, em 1955, uma jovem negra, Rosa Parks, foi presa em um ônibus. Rosa estava sentada no ônibus, e pelas leis da época, deveria dar lugar a uma pessoa branca, se necessário. Ela se recusou a ceder o lugar, causando uma confusão e sendo detida pela polícia. Em represália, Luther King organizou um boicote da população negra aos transportes urbanos em Montgomery. Também acabou preso,