Danças típicas juninas
No Sul, a dança-das-fitas, de origem portuguesa e espanhola, é a que mais anima as festas. Casais com roupa caipira, bombachas e vestidos remendados, dançam cruzando fitas coloridas presas a um mastro. O gosto dos gaúchos pelas carnes não é esquecido, e o churrasco está sempre presente.
Da região Sudeste vem o caipira com chapéu de palha, calça remendada, camisa xadrez e dente cariado, personagem nascido nas comemorações pelo interior de São Paulo e de Minas Gerais.
As festas juninas costumam ser muito animadas e, além da fogueira e da quadrilha, existe a tradicional queima de fogos de artifício, como bombinhas e rojões, para espantar o mau-olhado, e o lançamento de balões, que deveriam levar pedidos de graças para São João.
Outro item que não pode faltar é o pau-de-sebo, uma competição em que os participantes devem escalá-lo até o topo, onde ficam prendas ou dinheiro.
Consiste de um tronco de árvore com quatro metros ou mais de altura, todo coberto com sebo animal.
O grande desafio é atingir o seu topo e pegar as prendas lá colocadas.
O elemento chave das festas é a descontração e a alegria e cada região do Brasil apresenta suas particularidades.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, os participantes não aderem aos trajes caipiras e comemoram com o vestuário típico da região, como a bombacha, sob o ritmo do vanerão.
Já no nordeste, os ritmos que imperam são o forró, o baião e o xaxado.
O Nordeste é a região do país onde há a maior concentração de cidades que se dedicam intensivamente aos festejos de São João. As mais conhecidas são Caruaru, em Pernambuco, Campina Grande, na Paraíba e Piritiba, na Bahia. O público destas festas dobrou nos últimos anos e elas passaram a receber em torno de 1,5 milhão de visitantes cada.
O alvoroço começa no meio de maio e se estende durante todo o mês de junho.
Ainda no Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos