Danos causados pelo abandono afetivo
A sociedade moderna não pode ser mais comparada a sociedade de anos atrás, e não precisamos ir longe não, pode-se pensar numa sociedade de 10 ou 20 anos. A tecnologia tomou conta das relações, as redes sociais servem agora de parâmetros para as relações sociais. As pessoas se comunicam através de computadores, celulares e tablets.
No entanto, não foram apenas as relações sociais que passaram por essas transformações, as famílias já não são formadas por pai, mãe e filhos. Hoje a sociedade convive e aceita uma diversidade de formação de famílias, pais separados que antes eram mal vistos na sociedade hoje são aceitos e por isso, tornaram-se muito comuns.
Porém, as relações de amor entre pais e filhos continuam as mesmas, mesmo separados os pais continuam a amar seus filhos, pois, vale aquela máxima: existe ex marido e ex mulher, porém não existe ex filhos, mas será eu isso é mesmo verdade? Mesmo sem conviver os pais continuam a amar seus filhos?
É de conhecimento popular os direitos materiais que um filho abandonado pelo pai tem, pensões alimentícias, direito a ter uma vida financeira no mesmo nível que tinha antes, mas e o afeto? Quais são os direitos que uma criança tem de ser amada, amparada?
Será que a ausência de carinho, de afeto pode afetar psicologicamente uma criança a ponto de comprometer suas habilidades intelectuais ou de interferir na formação de sua personalidade? E se realmente a psicologia comprovar que uma criança afetada psicologicamente pela ausência de afeto paterno a mesma poderá ser indenizada?
Como um pai pode ser punido por deixar de amar seu filho, ou mesmo por deixar de demonstrar esse afeto? É sobre essas questões esse estudo pretende