Dahrendorf
Introdução:
Para entendermos Parsons, não nos podemos esquecer do contexto histórico da sua época, pois foi uma época de grandes perturbações e revoluções marcadas pela crise mundial do capitalismo.
A sua obra entra após a II Guerra mundial, necessitando de repensar a sociedade e de criar estabilidade.
Contudo, é nesta época conturbada que surge a sociologia de Parsons, como defensor de uma perspectiva funcionalista, o estrutural – funcionalismo.
Parsons vê a sociedade como um todo integrado onde cada instituição assegura uma função precisa.
Influências de Parsons: Podemos encontrar na obra de Parsons influências de outros autores como Spencer e Durkheim.
Ora de Spencer, Parsons recorre à analogia biológica dos organismos vivos para explicar a evolução das sociedades humanas, pois Spencer diz que cada organismo é um todo constituído por várias partes e que só funcionará bem se todas as partes estiverem em harmonia, então a sociedade é também um todo, um sistema constituído por estruturas que só funcionam de modo interdependente.
Durkheim é também interpretado por Parsons, na medida em que dá sentido à valorização do elemento moral, que segundo Durkheim caracteriza os factos sociais, Parsons faz questão de frisar a normal existência de uma sociedade que só é possível para Durkheim na medida em que as obrigações sejam interiorizadas pelos indivíduos.
Teoria da acção social:
Parsons estava preocupado com o ordenamento da sociedade, a sua obsessão era determinar a função que os actores desempenhavam na estrutura social, visando a excelência das coisas, valorizando assim a estratificação social e não a mudança ou transformação da sociedade. (Dahrendorf)
Segundo Parsons cada indivíduo tem um papel muito específico na sociedade não podendo entrar em conflito com outro papel já desempenhado. (Goffman)
Parsons estava também preocupado em garantir a estabilidade dos sistemas de interacção entre os actores sociais. Ele entendia que os indivíduos