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As narrativas míticas (cosmogonia) tentaram explicar o mundo através de genealogias de pai e mãe divinos, suas histórias tinham sempre uma preocupação com o tempo (“Chronos”), um tempo longínquo, fabuloso e imemorial, diferente de tudo o que existisse no presente.
Foram muitas as condições históricas que levaram ao surgimento da filosofia (cosmologia), essas condições vieram desestruturar a base religiosa que sustentava a cosmogonia, entre elas, nós temos as invasões de outros povos, que desencadearam vários confrontos culturais, tais como o fato de que os mitos eram diferentes nas diferentes regiões, bem como suas crenças. Outro fator importante foi a crescente urbanização, com o surgimento de um sistema de comércio mais sofisticado que empregava o uso de uma moeda de troca. Os aristocratas (pessoas para as quais os mitos eram escritos) antes dominantes foram severamente enfraquecidos enquanto surgia uma nova classe de comerciantes ricos, que na busca de pontos de apoio de poder e prestígio acabaram por patrocinar o estímulo às artes fazendo assim com que o povo adquirisse um novo grau de abstração favorecendo um ambiente onde a filosofia poderia surgir.
A cosmologia trouxe consigo novas tendências de pensamento, entre elas a racionalidade, que emprega a razão acima de todas as coisas, com suas regras, buscando explicações com as quais a cosmogonia não se preocupava, temos também sua tendência á generalização, pois ela vem afirmar que alguma explicação tem validade para muitas coisas diferentes quando colocadas em pensamento.
Os primeiros pensadores foram os chamados pré-socráticos ou cosmológicos. Eles se ocuparam