Dadaísmo
O movimento dadaísta, também conhecido por Dada, desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos a partir de 1915. O seu nome, escolhido aleatoriamente num dicionário, deve-se ao poeta e ensaísta romeno Tristan Tzara (1896-1963).
Manifestando-se essencialmente nas artes plásticas (como a pintura, a escultura, o desenho e a fotografia), na literatura, na música e no teatro, o Dadaísmo traduz a instabilidade social e cultural provocada pela guerra.
Considerado pelos seus membros uma tendência anti-artística, este movimento constituiu uma reação contra as formas tradicionais de produção artística e contra o próprio sistema ainda ligado ao academismo e à produção, de sentido mercantilista.
Foco
Dadaísmo surge com a clara intenção de destruir todos os sistemas e códigos estabelecidos no mundo da arte. Trata-se, portanto, de um movimento antipoético, antiartístico, antiliterário, visto que questiona até a existência da arte, da poesia e da literatura. O dadaísmo é uma ideologia total, usada na forma de viver e como a absoluta rejeição de todo e qualquer tipo de tradição ou esquema anterior. É contra a beleza eterna, contra as leis da lógica, contra a eternidade dos princípios, contra a imobilidade do pensamento e contra o universal. Os adeptos deste movimento promovem uma mudança, a espontaneidade, a liberdade da pessoa, o imediato, o aleatório, a contradição, defendem o caos perante a ordem e a imperfeição frente à perfeição.
Principais artistas : Tristan Tzara, Marcel Duchamp, Hans Arp, Julius Evola, Francis Picabia, Max Ernst, Man Ray, Raoul Hausmann, Guillaume Apollinaire, Hugo Ball, Johannes Baader.
Principais características:
Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico
Irreverência artística;
Combate às formas de arte institucionalizadas;
Crítica ao capitalismo e ao consumismo;
Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
Uso de vários formatos de expressão (objetos do