Dadaismo
Erick Minoru
Julio Garcia
Renato Teixeira
O vácuo criado pela guerra
(1914/1918)
Um movimento literário para expressar as decepções em relação a incapacidade da ciências, religião, filosofia que se revelaram pouco eficazes em evitar a destruição da Europa.
Criado em 1916 em
Zurique, Suíça, por jovens
exilados que eram contrários ao envolvimento dos seus próprios países na guerra.
Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso. Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos.
“a destruição também é criação”
BAKUNIN (Mikhail), revolucionário russo (Tver’,
1814 - Berna, 1876), um dos chefes da Internacional, depois historiógrafo da anarquia.
O termo dada é encontrado por acaso numa consulta a um dicionário francês. “Cavalo de brinquedo” sinaliza uma escolha aleatória (princípio central da criação para os dadaístas).
“O termo nada significa”, afirma o poeta romeno
Tristan Tzara
A criação do Cabaré
Voltaire, 1916, em Zurique, inaugura oficialmente o dadaísmo. O clube literário - ao mesmo tempo galeria de exposições e sala de teatro - promove encontros dedicados a música, dança, poesia, artes russa e francesa.
Hugo Ball - 1916
Publicaram diversos manifestos e fizeram o Dadaísmo conhecido em toda a Europa, obtendo a adesão de outros artistas.
Principais características: • Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico;
• Irreverência artística;
• Combate às formas de arte institucionalizadas; • Crítica ao capitalismo e ao consumismo;
• Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
• Uso de vários formatos de expressão
(objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc) na composição das obras de artes