Dadaismo
Originou-se em Zurique, Suíça, no ano de 1.916, por alemães e franceses exilados durante a Primeira Guerra Mundial, onde se reunião no Café Voltaire, fundado pelo poeta Hugo Ball.
O sentimento de frustração perante as guerras daquele período onde o conhecimento existente a época a cerca da ciência, filosofia e arte não foram capazes de impedir-las se tornou a essência do movimento artístico.
“Dada”, do francês significa “cavalo de pau”, no entanto em nada tem haver o brinquedo de madeira com a arte. No Dadaísmo esta falta de conexão entre as coisas estão intrínsecas e é uma das principais características das obras. Não existe um padrão, o absurdo é valorizado, o irreverente a artístico e, é claro a critica social. Baseava-se no anarquismo niilista, Mikhail Bakunin, revolucionário Russo, que adotou como slogan: “a destruição também é criança”, frase esta que se encaixa perfeitamente ao movimento.
A principal matéria prima para se compor as obras vinham do cotidiano, eram utilizados desde objetos a jornais, quanto mais diversificado os elementos melhor, o que era impróprio para ser compor um obra de arte até aquele momento, no Dadaísmo tornava-se “a peça que faltava”. O movimento rejeitou totalmente qualquer outro anterior a ele. É o primeiro movimento onde fica clara a forma de critica ao sistema da arte.
Seus principais artistas foram:
Marcel Duchamp (1887 – 1968)
François Picabia (197-1953)
Max Ernest (1891 – 1976)
Man Ray (1890-1976)
Hannah Hoch (1889-1978)
Principais Obras:
A Fonte, de Marcel duchamp (1917)
Cut with Kitchen Knife, Francis Picabia (1921)
Aquis Submersus, max Ernst (1919)
Dadaville, Max Ernst (1923-24)
Die Journalisten, Hannah (1925)
'Merz Picture with Rainbow', Kurt Schwitters (1939)
Link para baixar as imagens das obras (http://members.peak.org/~dadaist/Art/)
No Brasil, o escritor Mario de Andrade faz referencia ao Dadaísmo em seu livro “Paulicéia Desvairada”, principalmente através do poema