Da servidão humana das forças das afecções. de baruch de espinosa
De Baruch de Espinosa
No início do texto, Espinosa discorre sobre a incapacidade do homem em conter e controlar as afecções, definindo-a como servidão. O homem em conseqüência disso, deixa de ser o senhor de sua própria vontade, sujeitando-se assim a fortuna, sendo então forçado a seguir um caminho ruim, mesmo percebendo que há uma opção melhor a ser tomada. Mas para evidenciar a causa dessa impotência e demonstrar o que as afecções possuem de bom ou de mal, o autor acredita ser necessário antes se ater (explicar) a conceitos a cerca da perfeição e imperfeição, do bem e do mal.
No segundo parágrafo, Espinosa exemplifica a cerca das idéias de perfeição e imperfeição em determinadas pessoas; e sobre como as afecções levam os homens a formar idéias universais das coisas naturais e das artificiais. O autor, em seu intuito de explicar como as afecções afetam os homens, discorre acerca dos confeitos preliminares da perfeição e imperfeição e demonstra como estes conceitos são julgados por aqueles. Em primeiro, ele exemplifica o conceito de perfeição e imperfeição para os homens conhecedores de uma obra, ou projeto qualquer, em sua totalidade, sendo que estes por conhecer o projeto, podem afirmar se ele esta de acordo ou não com o idealizado pelo autor; e somente assim, poder dizer se a obra esta perfeita ou imperfeita. Em segundo, o autor, demonstra que homens que não conhecem o projeto de uma obra em sua totalidade, não poderão afirmar se a obra esta perfeita ou imperfeita. Mas se estes mesmos homens se julgam capazes de afirma a perfeição ou imperfeição de uma obra qualquer, e é porque eles começaram a formar idéias universais a partir de suas preferências pessoais; e assim, escolher uns modelos de coisas em depreciação de outros. Julgando assim, independente da visão do arquiteto de sobre sua obra. Sendo que essa formação de idéias universais é estendida, pelos vulgos, à natureza, sendo estes guiados pelas