Da regulação da vida ao valor biológico
O autor inicia o texto levando o leitor às raízes do comportamento dos seres vivos, traçando uma linha apartir dos primeiros seres adaptatos à vida há quase 4 bilhões de anos atrás, e nos traz pelo processo evolutivo dos organismos simples como os unicelulares e protozoários.
Em vários trechos fica claro a comparação entre a organização das funções celulares de um indivíduo multicelular e as sociedades humanas “as semelhanças são impressionantes”.
O comportamento (aqui como tema central), que nos é entendido como um complexo emaranhado de funções cerebrais, também é encontrado em níveis mais elementares, ou seja celulares. Estes microorganismos desprovidos de conhecimento teriam uma atitude muito clara: viver o máximo possível dentro dos limites genéticos que lhe foram permitidos. As células respondem e se adaptam para que sua sobrevivência seja possível, e são capazes até de alterar a forma de seus subcomponentes com espantosa precisão.
Estarmos conscientes do mundo ao nosso redor,não necessáriamente implicaria em sermos enfim donos da ultima palavra quando o assunto é comportamento. Mas ainda assim para o autor, a consciência humana teria nos levado (durante o processo evolutivo) por um caminho de escolhas. Escolhas tais que proporcionaram, no nosso caso, uma regulação sociocultural flexível.
O texto então nos leva a compreender as questões dos neurônios, e como poderiam estas células estarem aptas à alterar o comportamento de um agrupamento de células específico. Os neurônios possuem as mesmas caracteristicas de outras células, mas são capazes de produzir “sinais eletroquímicos capazes de mudar o comportamento de outras células”. Este passo é justamente regulador do comportamento e contribui também para que a mente seja criada.
Toda beleza que nosso cérebro é capaz de construir, nossa espiritualidade, criatividade não passam de um complexo mas muito bem organizado reflexo destes pequenos organismos que constituem