Código de Manu
Manu é um personagem mítico constantemente citado e enaltecido como legislador e abrange todo o gênero da literatura Indiana. É descrito pela lenda como um antigo sábio, um rei, um legislador, descrito como o único sobrevivente de um grande dilúvio. O Código de Manu faz parte de uma coleção de livros bramânicos, debaixo de um manto religioso e politico, escrito em sânscrito, língua da Índia, estabelecido como a legislação do mundo indiano. Escrito entre os séculos II A.C. e II D.C., de uma forma poética e imaginosa, ele estabelecia diante a aplicação de suas leis o sistema de castas na sociedade Hindu, a qual não se permitia que houvesse a mistura das mesmas. O Código de Manu faz referencias a valores que em hipótese alguma poderiam ser quebradas, como a verdade, justiça e respeito.
Como descrito, Código de Manu, vigorava diversas leis, as quais eram mais consideradas do que o próprio poder do rei. O Código de Manu não teve a importância do Código de Hamurabi, na antiga Mesopotâmia, ou do Código de Mosaico, de Moisés, assim sendo diferente das leis das XII Tábuas, as quais extinguiam as diferenças de classes, ele foi apenas um marco na evolução da cultura jurídica da Índia. Como dito, o Código de Manu funcionava de acordo com a casta, fazendo valer sobre a sua posição social.
A mulher sempre foi excluída da sociedade. Dentro deste código ela só poderia dar seu testemunho quando houvesse a ausência de testemunhas para determinação dos fatos, ou somente quando uma mulher fosse julgada. Chegou a ser considerado, de todos os tempos, o mais rigoroso código em relação à mulher. Ao caso de descendência, o homem esperava que a esposa lhe desse um filho homem, o qual poderia assumir seu patrimônio posteriormente e o pai poderia alcançar a