Círculo de Viena
O Círculo de Viena, também conhecido como Positivismo Lógico utiliza a ciência, a física, a matemática e a lógica como modelo, propondo uma visão científica do mundo a partir de Comte. Se opõe ao Idealismo de Hegel(em Filosofia), ao Obscurantismo, à Teologia e Nacionalismo na História e ao Conservadorismo político.
Composta por indivíduos que tinham uma visão comum da filosofia, a concepção científica do mundo tem ênfase no trabalho coletivo, defende que todo conhecimento científico baseia-se em dados de fato constatáveis, reais e lógicos. Liga os sentidos com as experiências e evidências. Para o Círculo de Viena a ciência baseia-se na verificabilidade experiêncial dos fatos comprováveis empiricamente.
A intenção dos positivistas lógicos era divulgar uma nova concepção científica do mundo, caracterizada principalmente pela constituição de uma ciência unificada, que reunisse todos os conhecimentos proporcionados pelas diferentes ciências; eliminação da metafísica da estrutura do pensamento racional, pois não se pode chegar ao conhecimento daquilo que está além da experiência; análise lógica como método fundamental da ciência.
A intenção dos membros do círculo era divulgar a verdadeira concepção do mundo a verdade concreta. O método adotado era indutivo: a partir dos diversos fatos particulares, chegaríamos, através de um procedimento indutivo, aos conceitos universais com os quais criamos as teorias.
Popper foi contemporâneo dos membros do Círculo de Viena. Apesar de não se considerar positivista, o foi, embora houvesse tecido várias críticas aos métodos do positivismo lógico. Uma delas é justamente em relação ao método indutivo. Popper era totalmente contra a indução. Ele funda o problema com a seguinte questão: "Qual é a justificação para a crença de que o futuro será (amplamente) como o passado?" Ou, talvez, qual é a justificativa para as inferências indutivas?. Para Popper, as observações nunca são