Cícero Dias
Estreou sua primeira mostra individual em 1928, no Salão da Policlínica. Em 1929, inicia colaboração na Revista de Antropofagia, influenciado pelos grupos modernistas. Participou do Primeiro Congresso Afro-Brasileiro organizado por Gilberto Freyre, em Recife.
“Eu vi o mundo” foi o polêmico painel que publicou na Escola Nacional de Belas Artes, no ano de 1931, no Salão Revolucionário. Foi cenógrafo do balé “O Jurupari”, de Heitor Villa-Lobos. No fim dos anos 30, viaja para Paris, e lá conhece Georges Braque, Henri Matisse, Fernand Léger e Pablo Picasso.
Em 1945, entra para o grupo abstrato Espace, da Escola de Paris. De volta ao Brasil, compõe o mural do edifício da Secretaria das Finanças do Estado de Pernambuco. Em 1965, recebe homenagem na sala especial na Bienal Internacional de São Paulo. E nos fins dos anos 70, é tema de filme especial na Rede Globo de Televisão, com roteiro de Rubem Braga.
No início dos anos 90, é inaugurada a Sala Cícero Dias, no Museu Nacional de Belas Artes. Em 1998, recebe do governo francês a Ordem Nacional do Mérito da França, aos 91 anos.
Em sua arte era pernambucano e universal ao mesmo tempo, considerado nos anos 90, como o último modernista vivo. Faleceu em Paris, em 2003.
Por Fernando Rebouças. (Via InfoEscola)
Pintor brasileiro, nasceu na cidade de Escada, Pernambuco em 1907. Em 1920, Cícero Dias mudou-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou os estudos de arquitetura e pintura na Escola Nacional de Belas Artes.
Estreou sua primeira mostra individual em 1928, no Salão da Policlínica. Em 1929, inicia colaboração na Revista de Antropofagia, influenciado pelos grupos modernistas. Participou do Primeiro Congresso Afro-Brasileiro organizado por Gilberto Freyre, em Recife.
“Eu vi o mundo” foi o polêmico painel que