Horto juazeiro do Norte
Introdução:
O presente trabalho tem por objetivo relatar os conhecimentos adquiridos na disciplina Religiosidade e cultura. Esta disciplina foi dividida em dois momentos: aulas teóricas e praticas. As aulas teóricas eram envolvidas de leituras e discussões sobre temas relacionados à cultura e religião; inicialmente debatemos o que é cultura popular? Chegamos à conclusão que cultura popular apesar de ser do povo não tem como defini-la, estas aulas foram a base para os estudos das aulas práticas. As aulas práticas dividiram-se em três momentos: A festa do pau da bandeira de Santo Antônio, em Barbalha; o Horto e por ultimo as igrejas (Nossa Senhora do Socorro), o memorial do Padre Cicero e o Museu do Padre Cicero. Entre culturas não há hierarquia.
Adélia Prado faz um comentário que envolve: religião, cultura e arte: que talvez possa nos esclarecer melhor o que sentimos em relação à cultura e religião. “Só o homem pode se incomodar com as coisas mais rasteiras (o sol) para colocar na arte, a arte é quem nos abre os olhos para a experiência, a obra de arte não tem valor, a ideia não tem valor não pode ser calculado. A arte esta no mesmo caminho da mística e a fé religiosa, a experiência de ser tocado por algo transcendente, como a mística de ver Nossa Senhora. A cultura é uma forma de transcendência por que faz o homem parar no tempo (a dança, a música e a arte), está apreendida nas formas que nos toca e segura o nosso ser.”
Horto-Primeira visitação Ir ao horto é o mesmo que ir ao encontro com os deuses do Padre Cicero. O dia em que passamos no Horto foi muito gratificante porque nos contagiamos com a forte religiosidade popular, dos que ali frequentam e habitam.
Desde o inicio foi interessante observar que logo na subida da colina do horto já se percebe a sacralidade do lugar. As imagens que simboliza as estações da via sacra desde o inicio do percurso denota a religiosidade do local. Logo ao chegar ao horto, nos deparamos com um beato,