Céu e inferno
A língua de sinais que é usada no Brasil e no mundo, é a maneira com a qual os surdos se comunicam. Mas isso não quer dizer que todos falem a mesma língua, pois ela não é universal, assim como as línguas orais as línguas de sinais tem a forma como foi estabelecida no seu país de origem. No Brasil recebe o nome de Líbras, (Língua Brasileira de sinais). Nos Estados Unidos, tem outra nomenclatura,no Japão outra cada país estabelece um nome, mesmo assim; ainda é mais fácil para dois surdos de países diferentes se comunicarem do que duas pessoas que tem a habilidade da fala. Isso porque quando se trata de pessoas que não se comunicam através da oralidade, essas pessoas poderão entender a expressão facial de quem está tentando se comunicar. Um bom exemplo é se a pessoa estiver com medo ela jamais fará uma expressão de felicidade. Aquilo que o falante chama de palavra nas línguas orais-audititivas, os surdos classificam como sinais. Na gramática classificamos as palavras em morfemas e fonemas, os surdos transformam essas classificações em movimentos das mãos em frente ao corpo que são entendidos como “palavras”, ou até mesmo “frases”. As línguas de sinais também podem apresentar formas icônicas, ou seja fazer o uso de ícones para veicular significados, em outras palavras quando o surdo faz o gesto de que precisa cortar algo o movimento das mãos lembram alguém com uma tesoura sendo usada, outros movimentos não fazem nenhuma referencia aquilo que está sendo comunicado. A língua de sinais além de ser convencional, ou seja, não houve apenas uma pessoa que estabeleceu as regras de uso, ouve um acordo entre os membros que fazem o uso dessa forma de se comunicar. Existe também uma estrutura que precisa ser usada para que haja entendimento, quando houver comunicação principalmente nos gestos e nas expressões faciais. Mas, mesmo assim não é necessário fazer o uso de determinadas classificações como, por exemplo: artigos (o,a,os,as). Porque se trata de uma