CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS
Em se tratando de pesquisas científicas que envolvem a vida humana é preciso bastante cautela e parâmetros a fim de que não se ponha em risco a vida de uns em benefício de outros. Vida não se troca por vida.
Neste trabalho, a polêmica abordada nas pesquisas com células-tronco embrionárias se assenta justamente no propósito de definir quando se dá o início da vida, para que fique esclarecido a partir de que momento o embrião passa a ser considerado um ser humano, sujeito de direitos e passível de tutela no ordenamento jurídico. Ninguém, no entanto, sabe ao certo quando a vida humana se inicia. Na busca desta incerteza despontam várias teorias, ainda que divergentes, tentando encontrar a resposta a este questionamento.
O início da vida continua sendo um mistério, que, se desvendado, seria a chave para desencadear um ciclo de esclarecimentos a tantas dúvidas, as quais instigam a ciência a expandir suas pesquisas a fim de desvendar enigmas e conquistar novos horizontes. Desta forma, possibilitaria a ciência extrair dos genes humanos as suas potencialidades, sem, no entanto, transgredir a sua essência.
Muito se discute a respeito das pesquisas com células-tronco embrionárias e que, apesar do Supremo Tribunal Federal já ter se posicionado, paira ainda muitas discussões sobre o assunto. Nesse aspecto existe também a questão sobre a incerteza de seus resultados, girando em torno da dúvida sobre a viabilidade de se destruir um embrião para tentar descobrir um benefício ao ser humano.
Existem vários fatores éticos e religiosos que são colocados e dificultam as pesquisas com células-tronco embrionárias, mas a ciência tenta de todas as formas mostrar que pode se chegar a inúmeros benefícios com a utilização das mesmas. É evidente que essas pesquisas podem representar um grande avanço para o desenvolvimento da ciência médica. Os especialistas em medicina celular sabem que pesquisas com células-tronco de tecidos adultos já deram resultados muito