CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS
CONCLUSÃO: As pesquisas com células-tronco proveniente do embrião humano apresentam problemas éticos complexos. O desenvolvimento biotecnológico alcançado poderá permitir que muitas doenças consideradas incuráveis até o momento, possam ser tratadas com as células-tronco embrionárias, permitindo que milhares de pacientes tenham uma perspectiva de vida melhor. E daí surge o questionamento: A que preço? Pois utilizar as células-tronco proveniente de um embrião significa tirar a potencialidade dele se tornar um ser humano. Outros acham que não existe, pois eles se tornaram “excedentes” porque jamais serão implantados em um útero materno extinguindo qualquer chance de continuar o processo de vida que se inicia com a fertilização em laboratório. A discussão é : Quando o ser humano é considerado pessoa? O marco “zero” do início da vida sem dúvida é a fertilização. O entendimento de quando o embrião é considerado pessoa é que gera dilemas e varia com a cultura, a religião e a moral de cada um. Será o momento da concepção ou durante o seu desenvolvimento. Determinar esse momento em que o embrião pode ser considerado uma pessoa e a partir daí ser intocável, parece ser uma tarefa impossível de ser realizar, pois se feito, quem será o detentor da verdade?
A Bioética, a Biologia, o Direito ou a Religião? No Brasil, a Lei de Biossegurança que permitiu a utilização dos embriões excedentes em pesquisas e terapia não contemplou o destino dos embriões que fossem congelados após a Lei e nem aqueles que não serão doados pelos seus pais indicando que posteriormente essa Lei necessitará de uma revisão. Podemos concluir que referencias bioéticos podem ser aplicados na utilização de células-tronco embrionárias?
Para os que se posicionam a favor da inviolabilidade do ser humano a partir da concepção não