Células tronco embrionárias
Entre o século XX e o século XXI, iniciaram-se as pesquisas com células-tronco adultas extraídas principalmente do sangue do cordão umbilical e da medula óssea e as experiências terapêuticas em seres humanos começaram a ser realizadas mais recentemente e, nos últimos anos, tem-se divulgado resultados em diversas partes do mundo, particularmente na regeneração de tecidos do coração. Entretanto, um novo tipo de célula conhecida como embrionárias começou a ser objeto de estudo dos cientistas por serem células indiferenciadas presentes no estágio inicial de desenvolvimento do embrião.
Este tipo de célula apresenta grandes vantagens em relação às células-tronco adultas por possuírem mais plasticidade, que tem como característica mais facilidade de originar outros tecidos, respondendo melhor os processos de diferenciação induzida pela produção de linhagens.
Células-Tronco
O uso de células-tronco embrionárias ainda não produziu nenhum êxito terapêutico reconhecido. Pelo contrário, estudos importantes vêm demonstrando que o uso deste tipo de célula tem causado tumores em animais levando a crer que o mesmo deva ocorrer se administrado em seres humanos.
Mas a grande polêmica que envolve estes tipos de procedimentos não são apenas as conseqüências que podem gerar, mas sim em princípios éticos e religiosos, já que para se obter as células-tronco é necessário sacrificar vários embriões obtidos por clonagem. As pesquisas genéticas e os tratamentos com células-tronco recebem fortes críticas de diversos setores da sociedade, em especial dos religiosos. As polêmicas aumentaram devido à recente aprovação da lei de Biossegurança 11.105 que permite a utilização de embriões congelados em clínicas de fertilização para pesquisas no campo da biotecnologia, mas segundo alguns religiosos, a manipulação ou sacrifício de embriões de seres humanos constitui em assassinato. Já que segundo eles a partir do momento em que ocorre a