Células Mesenquimais
a) nos tecidos conjuntivos do embrião.
b) nos tecidos conjuntivos do adulto.
c) apenas no tecido reticular.
d) as opções a e b estão certas.
e) as opções c e d estão certas.
As células-tronco mesenquimais (CTMs) são células multipotentes presentes em uma grande variedade de tecidos. Essas células podem ser isoladas de diversos sítios, embora as CTMs da medula óssea representem a fonte mais analisada cientificamente. As CTMs constituem uma fonte de tecidos originários da mesoderme, como ósseo, cartilaginoso e adiposo. As CTMs não possuem nenhum marcador de superfície específico para sua identificação; a caracterização dessas células, portanto, é baseada na habilidade de diferenciação em células de linhagem mesodérmica (adipócitos, osteócitos e condrócitos) e na expressão de um conjunto de marcadores de superfície. Nos últimos anos, as CTMs têm emergido como ferramenta terapêutica, por associação entre as suas propriedades biológicas e as necessidades médicas. As razões para seu uso são muitas e incluem: fácil isolamento e expansão em cultura, multipotencialidade, efeitos parácrinos, propriedades imunomodulatórias, capacidade de migração e considerações éticas. Neste artigo, serão descritos aspectos referentes à biologia das CTMs e seu uso terapêutico no tratamento das doenças cardíacas e da doença do enxerto contra o hospedeiro.
As células-tronco da medula óssea
A presença de células-tronco na medula óssea é uma informação que muitas vezes lemos e ouvimos em diferentes fontes, mas poucas vezes aprofundamos nos detalhes. Discutir os tipos de célula-tronco encontrados neste tecido foi uma das preocupações da pesquisadora Evandra Strazza Rodrigues.
Parte da história começa em 1966, quando Alexander Friedenstein, ao cultivar células-troncos da medula óssea, observou que algumas células aderiam ao plástico e que, posteriormente, verificou que esta linhagem tinha o potencial