O uso de células tronco mesenquimais na restauração da função cardiaca
1. INTRODUÇÃO
Segundo Mota et al; 2005 Atualmente, fantásticos progressos tem marcado a medicina se tratando de novos métodos diagnósticos e nas modalidades terapêuticas, como a utilização de células-tronco no tratamento regenerativo em tecidos e do sistema hematopoiético. “Muitas células diferenciadas que necessitam de uma substituição continua são incapazes de se dividirem por si mesmas.” (ALBERTS et al, 2006, p.721).
As células-tronco, do inglês stem cell, são definidas como indiferenciadas, possuem a capacidade de se autorreplicar durante a vida do organismo. Quando estas células são submetidas a determinados estímulos, possuem a capacidade de originar e diferenciar células de tecidos que constituem o organismo. As células-tronco podem ser de natureza embrionária ou adulta. As embrionárias são encontradas nas fases iniciais pós-fecundação, sendo classificadas de acordo com o seu grau de diferenciação em totipotentes e pluripotentes. Células-tronco adultas são retiradas de diversos tecidos adultos (pele, rim, medula óssea, cordão umbilical, etc.). Estas didaticamente são consideradas com capacidade de diferenciação limitada, por isso são conhecidas como multipotentes, sendo normalmente as mais utilizadas nos experimentos e procedimentos médicos.
Durante muitos anos, estudos têm sido voltados para as células-tronco adultas “Tipicamente, as células-tronco podem originar um ou mais tipos intermediários de células antes de alcançar seu estado intermediário indiferenciados.” (Pasqualotto 2007, p.31) Na medula óssea são encontrados diversos tipos de células tronco adultas como, hematopoiéticas, células-tronco Mesenquimais (compostas por células hematopoiéticas e endoteliais). Estes estudos foram voltados para a utilização das células-tronco Mesenquimais como terapia na doença cardiovascular nos casos de infarto no miocárdio, incluindo