Câncer
Há 18 meses, as placas de PVC, também conhecidas por bolus vinilico, são utilizadas com excelentes resultados pelo Centro de Assistência Integral à Saúde da mulher (CAISM), da Unicamp, principalmente no tratamento do câncer de mama e de pele.
A formulação do bolus vinilico é o resultado prático da dissertação de mestrado "Desenvolvimento de poli(cloreto de vinila) - PVC para utilização na radioterapia de pacientes com câncer", defendida por Karin em agosto de 95, na Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp.
Karin começou o trabalho em 1991 e, antes de chegar à fórmula definitiva do bolus, realizou um amplo estudo de plastificantes para conciliar alta qualidade e baixo custo. "Acabei optando pelo PVC porque, além de ter um custo muito baixo, o bolus vinilico absorve a radioatividade de forma idêntica à da pele humana. Daí sua eficácia na radioterapia", atesta.
Antes do desenvolvimento das placas de PVC, o CAISM utilizava gaze ou cera para cobrir a área afetada pelo tumor e evitar que o pico da descarga radioativa atingisse tecidos saudáveis do paciente. Todavia, a gaze e a cera eram materiais difíceis de moldar, não tinham transparência e deformavam com facilidade. A espessura constituía outro