Câncer de mama e CCIH
As infecções hospitalares compõe um problema crucial na saúde pública, tanto pelo seu alcance, quanto seus custos financeiros e sociais elevados. A conscientização e a ciência de diversos riscos de se transmitir infecções, do controle dos métodos de assepsia e a complexidade de processamento específico da característica de cada instrumento, são fundamentais para que possam assumir as precauções cabíveis. O conhecimento e a propagação de recursos para defesa infecciosa são de grande importância, devido à atuação do enfermeiro ter a interdependência do artigo que será utilizado, como veículo transmissor tanto pelo o manuseamento inadequado de instrumentos quanto para o paciente (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2009).
Existem alguns tipos de infecções hospitalares, porém as infecções consideradas pós-cirúrgicas correspondem a uma das principais causas de morbidade no Brasil, motivo por isso de ser um fator de importante preocupação nos nosocômios, em decorrência dessa infecção o período de internação acaba se estendendo, acarretando assim custos elevados para os hospitais, custos esses que poderiam ser diminuídos com ações profiláticas (LEISER; TOGNIM; BEDENDO, 2007; SILVA, FILHO, MELO, 2010).
Essas infecções são popularmente chamadas de (ISC) Infecção de Sítio Cirúrgico, elas se manifestam após serem feitos procedimentos invasivos nas camadas superficiais ou profundas da incisão ou no órgão/espaço que foi manipulado (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2009; WHITEHOUSE et al, 2002).
Considerando que em casos de câncer de mama uma de suas qualidades de tratamento são as cirurgias, Gutiérez e outros (2004) demonstram que em relação os cuidados com a cicatriz cirúrgica, de todas as pacientes submetidas a esses tipos de intervenção nesse estudo, 26% desenvolveram infecções relacionadas à sua cicatrização.
Ao logo do estudo irão ser citados os quatros tipos de infecção que se pode encontrar em um ambiente hospitalar, porém alguns artigos usados