condutas
Cuidados Paliativos Oncológicos - Controle de Sintomas*
Cancer palliative care in oncology symptom control
INTRODUÇÃO
O otimismo sobre o controle das doenças não parece ser fiel, visto o crescente de doenças crônicas que temos vivenciado, talvez em muito devido ao envelhecimento da população. Cientes de nossa limitação como profissionais da saúde, devemos deixar de pensar a finitude ou a doença crônica como um fracasso da medicina, visto ser o alívio da dor e do sofrimento uma das metas da medicina. A finitude digna pode ser definida como aquela sem dor e com sofrimento minimizado mediante os cuidados paliativos adequados, onde cabe equilibrar as necessidades do paciente e a integridade médica.
Nesta habilidade pressuposta da medicina estão inclusos os cuidados paliativos.
Cuidados totais prestados ao paciente e à sua família, os quais se iniciam quando a terapêutica específica curativa deixa de ser o objetivo. A terapêutica paliativa é voltada ao controle sintomático e preservação da qualidade de vida para o paciente, sem função curativa, de prolongamento ou de abreviação da sobrevida.
A empatia, bom humor e compreensão são integrantes fundamentais da terapêutica. A abordagem é multidisciplinar, contando com médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas e voluntários. Certamente o fracasso na remissão de sintomas ocorrem, em muitas vezes, pela não abordagem do paciente como um todo, envolvido em seu contexto social.
Acompanhamos a evolução clínica através da escala de capacidade funcional perfomance status (Tabela 1), o que nos permite definir as condutas a seguir relacionadas.
ESCALA DE CAPACIDADE
FUNCIONAL
Tabela 1. Performance status (PS)
Escala de Zubrod (ECOG)
PS 0 - Atividade normal
PS 1 - Sintomas da doença, mas deambula e leva seu dia a dia normal
PS 2 - Fora do leito mais de 50% do tempo
PS 3 - No leito mais de