Câncer de colo uterino
Atualmente, a infecção genital pelo Papiloma Vírus Humano (HPV), é a doença sexualmente transmissível (DST) viral mais freqüente na população feminina sexualmente ativa. (LIMA & MENDES, 2006).
Estudos recentes indicam a ocorrência de 370 milhões de novos casos de HPV por ano no mundo, sendo que 300 milhões são de difícil diagnóstico; a estimativa é de que uma em cada cinco mulheres no mundo seja portadora do vírus. (MS, 2008)
O Brasil é considerado um dos líderes mundiais em incidência de HPV, tendo como vítimas preferenciais mulheres com idade entre 15 a 25 anos, embora a doença também acometa os homens. A estimativa é de que, a cada ano, surjam 137 mil novos casos de HPV no país. (MS, 2008).
Sabe-se que o vírus HPV está presente em cerca de 90% dos casos de câncer de colo uterino, estabelecendo, desta forma, a infecção pelo vírus como fator central deste tipo de tumor. (INCA, 2008).
Em condições normais, o tempo de evolução entre o contato com o HPV e o desenvolvimento do câncer do colo uterino dura em média 10 anos. (GASIGI, et al.2007)
A detecção precoce da infecção permite reduzir em até 70% a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco. (PEIXOTO, 2008)
Quando uma mulher descobre ser portadora do vírus HPV, várias são as reações e sentimentos revoltos, medo e angústia, muitas vezes justificada pelo desconhecimento dos aspectos biológicos do vírus e sua inteiração com o organismo, ou da dificuldade de compreensão das informações que lhe são passadas. (GASIG, et al. 2007)
Os efeitos sociais do HPV vão desde a instabilidade emocional, sendo os mais comuns à perda do interesse sexual, sentimentos de culpa e problemas conjugais, levando às vezes a separação de casais, depressão e preocupação em ter filhos contaminados. (DIÓGENES, et al. 2006).
1. Escolha do tema:
Considerando a vivência acadêmica em prática de saúde da mulher no