Hpv e câncer de colo uterino
Autores:
Fabiana Ribeiro Vieira¹
Fernanda Victório Gil Santos²
Kelly Cristtine Dias de Oliveira³
Natacha Fiama de Araújo Silveira4
Instituição: Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia.
¹ Graduanda em Terapia Ocupacional.
² Graduanda em Terapia Ocupacional.
³ Graduanda em Saúde Coletiva.
4 Graduanda em Terapia Ocupacional.
Introdução:
Os Papilomavírus humanos são vírus da família Papovaviridae, existindo mais de 200 subtipos diferentes, mas somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos. Esse tipo de HPV está presente em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero (INCA, 2006). Os vírus de alto risco, ou seja, com maior probabilidade de provocar lesões persistentes e estar associados a lesões pré-cancerosas são os tipos 16, 18, 31, 33, 45 e 58. De acordo com Ramos (2006) uma das características desse vírus é que ele pode ficar instalado no corpo por muito tempo sem manifestar, entrando em ação, em determinadas situações como na gravidez ou em uma fase de estresse, quando a defesa do organismo fica abalada. Uma vez diagnosticado, o paciente apresentará uma das três formas de infecção do vírus: latente, em que nenhum sintoma é visível; sub-clínica, onde as lesões só podem ser percebidas por meio de exames, e a clínica, que é o estágio identificado pelo surgimento de verrugas nas genitais. O HPV provoca alterações estruturais no material genético da célula do colo do útero e da vulva, e com isso causa uma alteração genética chamada atipia, que transforma a célula normal em uma célula com potencial de malignidade, o que pode gerar futuramente o câncer do colo uterino. O câncer de colo de útero é uma neoplasia maligna, localizada no epitélio da cérvice uterina, oriunda de alterações celulares que vão evoluindo de forma imperceptível, terminando no carcinoma cervical invasor. Isso pode ocorrer em um período que varia de 10 a 20 anos (Barros, Marin e Abrão). A