Cut - central unica dos trabalhadores
O Brasil por mais de 20 anos ficou sob o regime militar que, caracterizado pela falta de democracia impunha suas regras a toda a sociedade impedindo que a mesma pudesse manifestar suas opiniões. No final dos anos 70 e inicio de 80 inicia-se nos país um processo de reestruturação da sociedade, neste mesmo período registra-se um enfraquecimento da ditadura, aonde os inúmeros setores da sociedade começam a ter “voz”, iniciando-se desta forma um processo de redemocratização. Surge o chamado novo sindicalismo, resultado da luta de décadas dos trabalhadores.
A CUT é a maior central sindical da América Latina e a 5.ª maior do mundo, estando presente em todos os ramos de atividade econômica.
Segundo os dados de março de 2004 somava: 3326 - Entidades Filiadas 7.468.855 - Trabalhadoras e Trabalhadores Associados 22.487.987 - Trabalhadoras e Trabalhadores na Base.
Atualmente a CUT lidera um movimento que tem por finalidade defender o fim do imposto sindical, ou seja, o desconto de um dia dos salários de trabalhadores e trabalhadoras para os sindicatos espalhados pelo país , que, muitas vezes funcionam apenas com o objetivo de arrecadar renda sem nenhuma responsabilidade social, politica e econômica.
A maior referência do sindicalismo "autêntico" é, sem dúvida, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, e Luis Inácio da Silva, o "Lula", seu mais influente expoente. A partir dele, diversos outros sindicalistas assumiram uma postura mais combativa e reivindicativa que, se não negava toda a estrutura sindical oficial, pleiteavam uma significativa mudança interna nesta estrutura. A origem desse "novo sindicalismo" remonta a 1969, quando alguns diretores "independentes" na direção do sindicato introduzem novas reivindicações e adotam uma postura mais combativa.