Custos
Como não pensar em custos sem pensar em dinheiro? Essa é uma pergunta para a qual provavelmente não exista nenhuma resposta satisfatória, pois quando falamos de custo, logo entendemos que se trata de dinheiro.
Custos de um modo geral são todas despesas ou desembolsos de dinheiro de uma pessoa física ou jurídica para realização ou aquisição de um bem ou serviço.
Também podemos dizer que produtos e serviços possuem um custo, o qual também entendemos como valor, e que varia de acordo com as situações.
Existe uma expressão comercial chamada “Preço de Custo” que é utilizada para expressar o valor de um determinado bem ou serviço sem a inclusão do lucro, como por exemplo: um determinado produto é vendido por R$6,50, porém o seu preço de custo é de R$5,00, trazendo assim para a entidade que vender este produto R$1,50 de lucro/peça com uma margem de 30% de lucro.
Porém, para a contabilidade, a palavra custo não deve ser confundida com despesa, pois neste ramo, entendemos que custo é todo o valor gasto para aquisição de bens ou serviços que produzirão outros bens ou serviços, ou seja, valores que estão diretamente ligados a produção ou aquisição de bens para estoque. Quanto às despesas, são os valores gastos com a aquisição de bens ou serviços relativos ao funcionamento da empresa, bem como os setores que não estão ligados diretamente ao setor de produção de uma determinada empresa. Vejamos como exemplo uma indústria, ela classifica como custo os bens e serviços que são necessários para fabricação de seus produtos (matéria prima, máquinas, equipamentos, salários de funcionários da produção etc.) e como despesa, todos os gastos que não fazem parte do setor de produção (materiais de escritórios, despesas com transportes, impostos, multas etc.).
Em todos os casos, concluímos que qualquer tipo de custo está ligado ao valor monetário, que pode ser positivo quando adquirido e negativo quando gasto. Em ambas as situações, é de responsabilidade do administrador