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O presente trabalho resulta de pesquisa bibliográfica, que teve como objetivo analisar o trabalho profissional do assistente social sob a égide do capital em sua fase monopolista. Neste, são tratados os elementos sócio-históricos; o paradigma neoliberal e a construção teórico-metodológica do projeto ético-político do Serviço Social. Assim, a pesquisa foi realizada utilizando-se da revisão de literatura, o que possibilitou a compreensão do trabalho profissional dos assistentes sociais, elegendo como premissa a identificação dos limites e possibilidades postos na atualidade para o Serviço Social, mediante o capitalismo monopolista.
Palavras-chave: Trabalho. Serviço Social. Neoliberalismo e Contemporaneidade.
1 INTRODUÇÃO
A dominação imensurável da qual a classe trabalhadora é acometida, resulta dos novos padrões de acumulação, inspirados na mundialização da economia, e na globalização, operada, segundo Iamamoto (2008) pelo capital transnacional e investimentos financeiros. Após a Guerra Fria e no alvorecer do século XXI, a economia sob a hegemonia do império norte-americano sofre profundas mutações. Mudanças estas acionadas pelos grandes grupos das industriais transnacionais, passando a operar com o capital que rende juros "[...] bancos, companhias de seguro, fundos de pensão, fundos mútuos e sociedades financeiras de investimentos" (IAMAMOTO, 2008, p. 107).
Todo esse processo recebe respaldo dos Estados nacionais e são fortemente consolidados por meio da força de trabalho, ou seja, cria-se a acumulação do capital por meio dos únicos que não o desfrutam e que ainda são chamados a participar deste acúmulo pagando os impostos e vendendo seu único meio de subsistência, sua força de trabalho. Sendo que, a cada dia é negado, a milhares de pessoas, até o acesso a esta venda de força de trabalho, pois o avanço tecnológico acarreta a redução de postos de trabalho para a produção do capital, uma marca indelével do processo de consolidação dos