Custo Volume Lucro
É oportuno antes de adentrar na análise Custo Volume e Lucro traçar considerações importantes sobre o termo utilizado frequentemente no ambiente empresarial: “decisão”. Para alcançar resultados satisfatórios, é preciso escolher com segurança a alternativa que melhor auxiliem nas tomadas de decisões. Nesse contexto, Chiavenato (2004, p. 252) menciona que “(...) uma organização é um sistema complexo de tomada de decisões dos vários membros envolvidos (...)”. O autor refere-se sobre a tomada de decisão como a percepção de identificar e selecionar um curso de ação para lidar com um problema específico ou extrair vantagens em uma oportunidade. Enfim, a decisão está inerente às funções do administrador. Para os administradores de empresas, que exercem suas funções num cenário acirrado, eles se defrontam com uma grande guerra de mercado. Para isso, é preciso utilizar-se de instrumentos que melhor auxiliem nas tomadas de decisões. Nesse sentido, Kaplan e Atkinson (1989 apud Moraes e Wernk, 2005, p. 82) aduz às mesmas considerações, mencionando que “diversas decisões gerenciais requerem a análise atenta do comportamento de custos e lucros em função das expectativas do volume de vendas. No curto prazo (menos que um ano) a maioria dos custos e preços dos produtos da empresa podem, em geral, serem determinados”. Através da compreensão sobre custos fixos e variáveis, é possível analisar os gastos da empresa em relação ao volume de vendas. A análise de Custo Volume e Lucro (CVL) abarcam os conceitos de Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio e Margem de Segurança, que são delineados mais adiante. Margem de Contribuição Segundo Wernke (2005, p. 99) conceitua Margem de Contribuição como sendo “o valor resultante da venda de uma unidade após serem deduzidos, do preço de venda respectivo, os custos e despesas variáveis (como matérias-primas, tributos incidentes sobre venda e comissão dos vendedores) associados