curvas horizontais de transição
Numa curva circular simples o condutor sai de um trecho de raio infinito – na tangente – e entra instantaneamente numa curva de raio finito e constante, no PC da curva circular – e retoma a tangente num procedimento inverso, a partir do PT, na saída da curva. Isto pode ser evitado, particularmente nas curvas de raios menores, substituindo-se parte da curva circular, no início e no final da concordância, por uma curva de raio variável, alterando-se os pontos de concordância com as tangentes. Esta nova curva é denominada curva circular com transição, comumente chamada de curva de transição (Figura. 1).
Figura 1 – Curva circular com transição.
LEGENDA
O’ – centro da curva circular afastada
AC – ângulo de deflexão da poligonal
PI – Ponto de interseção das tangentes = ÂC– ângulo de deflexão das tangentes
A – ponto genérico da transição
D – desenvolvimento do trecho circular
X – abscissa de um ponto genérico A
Rc – raio da curva circular
Y – ordenada de um ponto genérico A
Ls – comprimento do trecho de transição
Xs – abscissa do ponto SC ou CS
E – afastamento (distância do PI ao eixo)
Ys– ordenada dos pontos SC ou CS
Pontos notáveis:
TS – tangente-espiral (início do 1º ramo)
SC – espiral-circular (fim do 1º ramo)
CS – circular-espiral (fim do 2º ramo)
ST – espiral-tangente (início do 2º ramo) p – afastamento da curva circular
k (=q) – abscissa do centro O’
TT – tangente total
– ângulo central de transição
– ângulo central do trecho circular
Razão de ser da curva de transição: evitar a descontinuidade da curvatura na passagem da tangente para a curva circular, no PC , e da curva para a tangente, no PT.
Tipos de transição
a) transição a raio conservado
A transição é obtida por um deslocamento da curva circular original, em relação as tangentes de concordância, ao longo da bissetriz que passa pelo PI e pelo