Estradas E Tranportes
O presente trabalho irá abordar temas que de alguma maneira proporcionam aos usuários que percorrem os trajetos de uma rodovia, maior conforto e segurança. Visando minimizar o impacto negativo que fatores inerentes aos trechos curvos de uma rodovia podem causar.
Superelevação
Ao percorrer um trecho de rodovia em curva horizontal com certa velocidade, um veículo fica sujeito à ação de uma força centrifuga que atua no sentido de dentro para fora da curva, tendendo a mantê-lo em trajetória retilínea, tangente a curva. Os efeitos combinados da força de atrito e da força centrifuga se fazem sentir tanto sobre os passageiros dos veículos quanto sobre as cargas transportadas. O efeito principal sobre os passageiros é a sensação de desconforto causado pelos esforços laterais que empurram os passageiros para um lado ou para o outro.
A superelevação é medida pela inclinação transversal da pista em relação ao plano horizontal, sendo expressa em proporção (m/m) ou em percentagem (%). Representa-se um veiculo em movimento, descrevendo uma trajetória circular, com uma dada velocidade longitudinal (tangencial), numa pista inclinada transversalmente.
Estando a pista inclinada com um ângulo α, a superelevação (e) pode ser expressa por:
Nesta representação podem ser identificadas as três principais forças que atuam sobre o veiculo em movimento, quais sejam:
Força de atrito (Fa) – que atua sobre as faces dos pneus em contato com a pista;
Força centrifuga (Fc) – que é horizontal e atua sobre o centro de gravidade do veiculo.
Força peso do veiculo (P) – que é vertical e atua sobre o centro de gravidade de veiculo.
Quanto maior for à superelevação, menor será a participação da força de atrito no equilíbrio das forças laterais, diminuindo, portanto, a intensidade da resultante das forças laterais que atuam sobre os passageiros e sobre asa cargas.
As normas do DNIT fixam, como valores máximos admissíveis de coeficientes de atrito transversal, para fins de