Curso Private Equity
No curso de Introdução ao Private Equity e Venture Capital para Empreendedores oferecido pela Fundação Getulio Vargas, nos mostra que a atuação dos investidores financeiros como financiadores de empresas vem crescendo no Brasil. Os private equity, que são um tipo de fundo que compra participações em empresas, são um exemplo. Eles participaram em 41% das fusões e aquisições que acontecem no País. Além deles, duas outras modalidades de investidores ajudam empresários a ganhar força, o capital semente (ou “seed capital”) e o “venture capital”.
Nas três modalidades, além do aporte financeiro, os investidores ajudam os empreendedores na profissionalização da gestão do negócio. A principal diferença entre elas é o momento em que o aporte é feito na empresa:
Capital semente: é o investimento feito na fase inicial do novo negócio. Muitas vezes, são ainda ideias ou projetos no papel, e os recursos ajudam o empresário a dar os primeiros passos. Na outra ponta, estão pessoas ou instituições que buscam altos retornos e estão dispostas a correr altos riscos. De preferência, buscam empresas inovadoras e de base tecnológica.
Venture capital: investe em empresas já estabelecidas, mas de pequeno e médio portes, com potencial de crescimento. Os recursos financiam as primeiras expansões e levam o negócio a novos patamares no mercado. Assim como no capital semente, o foco são empresas inovadoras, em setores como os de biotecnologia e tecnologia. A seleção também passa pelas etapas de avaliação, apresentação ao comitê de investidores e negociação.
Private equity: as empresas que recebem os aportes já estão consolidadas e possuem faturamento na casa das dezenas ou centenas de milhões de reais. O objetivo dos recursos é de dar um impulso financeiro à companhia para que ela se prepare para abrir capital na bolsa de valores, por exemplo.