O PENSAR SOCIAL DE MILE DURKHEIM Ma rlio Machado 1
505 palavras
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O PENSAR SOCIAL DE ÉMILE DURKHEIMConcepção de Maérlio Machado de Oliveira
Aluno do curso de Direito da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza www.alumac.com.br/maerlio.htm
Sendo coletivista por convicção, ao ressaltar a antecedência da sociedade em relação ao indivíduo, Durkheim afirma que o social de forma alguma pode ser explicado com base em procedimentos individuais.
Embasado nessa idéia Durkheim assevera ao denominar “Consciência Coletiva” que, o grupo pensa, age e sente de modo absolutamente diferente dos indivíduos que o compõe, não se tratando, portanto, da soma das consciências individuais, mas de uma síntese sui generis.
Sendo assim, a consciência coletiva é a soma de sentimentos e crenças comuns distribuídos diante dos membros da sociedade, criando um sistema próprio, onde, vai persistir no tempo unindo as gerações posteriores.
É portanto, essa generalidade no meio do grupo, essa maneira de atuar suscetível de exercer sobre os indivíduos uma coerção exterior que Durkheim chama de Fato Social.
Durkheim ao estudar sociologicamente o fato social trata-o como “coisa” tudo o que se opõe à idéia, aquilo que conhecemos a partir do exterior, algo onde a inteligência não transpõe de maneira natural e ainda, afastando no tratamento destes fatos, os preconceitos, objetivando com isso, precisão na investigação.
Ressalta-se aqui que, tais fatos estão localizados na própria sociedade e não em seus membros, portanto, são assim exteriores às consciências individuais além de uma natureza distinta se comparada com os fatos da vida do indivíduo.
Durkheim, explicando o que vem a ser “Pressão Coercitiva”, concorda que o indivíduo participa do surgimento dos fatos sociais, no entanto, para que estes aconteçam, é necessária a participação de uma pluralidade de indivíduos gerando algo novo com características próprias e independentes das partes que constituem o grupo, onde, estes fatos, uma vez constituídos, encontramos já prontos.