A VIS O CR TICA DE JORGE AMADO SOBRE OS MENINOS DE RUA NA OBRA DE CAPIT ES DA AREIA

A VISÃO CRÍTICA DE JORGE AMADO SOBRE OS MENINOS DE RUA NA OBRA DE CAPITÃES DA AREIA¹1
Alane Oliveira
Evani oliveira
Jéssica Ferreira²

RESUMO: O presente trabalho apresenta um estudo acerca do livro de Jorge Amado, Capitães da Areia, tendo como foco principal dois tópicos; a critica e a denuncia social representada pelo autor em sua obra e segundo a realidade da criança e do adolescente morador de rua e sua relação com as leis do ECA ( estatuto da criança e do adolescente), pois Amado traduz, através de uma elaborada crítica artístico-discursiva, o que a sociedade pensa sobre a lei, a justiça, o direito e como esta sociedade e o Estado tratam as minorias e os grupos socialmente excluídos. Para a constatação dos fatos e referencial foram usados os estudos dos teóricos: Ilana Goldstein, Eduardo de A. Duarte, Antonio Candido e Alfredo Bossi. O resultado de nossa pesquisa é a constatação de que Os Capitães da Areia era um bando de meninos de rua que, convivendo no submundo da exclusão social, cultural e educacional, conseguia sobreviver da marginalidade, cometendo furtos e roubos nas ruas da antiga Salvador.
PALAVRAS-CHAVES: Criança. Adolescente. Crítica. Jorge Amado.

ABSTRACT: This paper presents a study of the book by Jorge Amado, Captains of the Sand, focusing mainly on two topics; criticism and social denounces represented by the author in his work and according to the child's reality and adolescent homeless and their relation to the laws of the ECA (Child and Adolescent Statute) as Amado translates through an elaborate art-critical discourse, what society thinks about the law, justice, law and how this society and the state treat minorities and the socially excluded groups. For the finding of facts and reference studies of the theoretical been used Ilana Goldstein, Eduardo A. Duarte, Antonio Candido and Alfredo Bossi. The result of our research is the finding that the Captains of the Sands was a band of street boys, living in the underworld of social,